segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A glória das trincheiras.



A vida é uma guerra
Combate com fúria, o mal.
Enfrenta com coragem, o desconhecido.
Estratégia para cada desafio
Pais, irmãos e amigos fazem parte,
Deste grande e imponente exército
Porém o comandante é atingido
A tropa recua, ninguém ousa.
Buscar seu corpo...
Ele agoniza, ele padece.
E a tropa recua...
Ao olhar para os lados
Não vejo mais ninguém
É nas batalhas que conhecemos
Os verdadeiros heróis.
Avante, com bravura – eu ouvia.
Mas ao chegar, se esvaía...
O espírito guerreiro.
Só havia a couraça do comandante
Sua alma, sua mente, sua coragem;
Não estavam mais ali.
Nos ombros carregávamos,
A tristeza chegava...
Mas não foi assim que nos ensinaram.
“Ele estava em um lugar melhor”
Existiria mesmo paraíso?
A tropa sem líder estava
E cada um foi para a sua casa.
Ficamos sem rumo, apenas vivos.
Sem esperança, cadê o brilho da guerra?
Encontrava-se nas insígnias das fardas.
A batalha já estava perdida,
Mas a guerra continuava, dentro de nós.

- Emanueli –

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Quanto vale uma mulher???


Não é segredo que, em algumas culturas, pela tradição e pela miséria, as meninas são vendidas “em casamento” pelos pais. Isso acontece com as garotas em idades incrivelmente baixas, como 10 ou 12 anos, embora muitas destas culturas determinem, também, que se espere a transformação (fisiológica, ao menos) da criança em mulher para que o casamento seja consumado.


Ou seja, os maridos devem esperar suas púberes esposas menstruarem pela primeira vez antes de manter relações com elas.


O problema é que essa tradição guarda um monte de perigos. Em primeiro lugar, não é respeitado o desenvolvimento psicológico da menina que vira mulher; apenas se leva em conta o aspecto físico. As mulheres ocidentais sabem disso: quantas de nós não menstruram e ainda brincavam de casinha, sem pensar sequer em beijar na boca?


Então me respondam, quem protege a mulher? Quem entende os direitos femininos - e humanos - e briga por eles? Acima de querer mudar uma cultura milenar ou discutir as razões de um pai que aceita um dote de pouso mais de 2 mil dólares para entregar a filha de nove anos em casamento para um homem de 40, essa é a pergunta a ser feita em todas as sociedades — ocidentais e orientais, cristãs ou muçulmanas, ricas ou pobres: nós temos os mesmos direitos que os homens?


Site de onde foi tirado este post:



Não ignore a realidade...

Não viva no seu mundinho fútil...

Leiam...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Vocês não gostarão do que vão ler! Isso é só um aviso!


... sentada na varanda, ouvindo a bela canção, que saía do velho radinho do seu Zé, quando de repente ela cessou, para ser dada uma notícia, que já deve ter-se tornado banal aos ouvidos insensíveis da grande multidão:
“- Na internet não cessam o número de sites de pedofilia, vídeos de estupro, e afins, que tem se tornado algo normal em nossa sociedade.”
Fiquei indignada, e seu Zé muito entristecido. Como pessoas sentem prazer em ver isto?
Como homens e mulheres pagam para ver cenas de crianças sendo violentadas, estupradas? Onde está a razão deste mundo?
O sexo virou algo tão banal. Ver vídeos, fotos com cenas de pedofilia e afins se tornou mais comum que comprar pão. Onde estão as leis que protegem crianças, adolescentes e mulheres?
E as lágrimas rolavam dos olhos do velho Zé, que tentava parar de soluçar, com as mãos no rosto, enquanto observava as crianças no quintal, alegres e inocentes a brincar... Ele não queria acreditar no que estava acontecendo com o mundo.
Queria que as crianças ficassem ali, para que o mundo não as machucasse.
Ele não queria mãos imundas tocando os anjos frágeis.
O mundo fede, e a sociedade apodrece dentro da sua hipócrita globalização.
Mutilam, abusam, enganam, drogam, mentem, MATAM...
Mas toda essa violência é travestida aos nossos olhos, como a maquiagem que esconde uma cicatriz. Mas ainda existem aqueles que escutarão o choro incessante dos enjeitados.
A vida não pode ser tão vulgar. A economia que se sustenta das drogas e da pornografia não pode ser mais valorizada do que as gotas de suor dos homens do campo, da indústria, da educação, da cultura e do esporte.
A vida não tem mais sintonia. Está no fim a racionalidade do ser humano. Viramos bestas feras. Toda manhã morre um pedaço de mim, e eu só queria voltar para os meus sonhos, nos quais o mundo não é sujo e medíocre, onde as crianças são simples crianças, e as mulheres são livres e felizes. No meu mundo de sonhos, as pessoas não são objetos... são seres humanos. No meu mundo...
- Muito prazer, meu nome é otário. Muito prazer, chamam-me de otário por acreditar nas causas perdidas. Muito prazer, ao seu dispor, se for por amor às causas perdidas!


- Emanueli -

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

No Mais Alto Grau da Hipocrisia


No Mais Alto Grau da Hipocrisia

Gustavo Böttcher & Emanueli Lopes

Vida sombria, olhar mórbido,
Pele gélida, mente cega.
Palavras turvas, gestos manipulados.
Vidas conduzidas pelo fio da hipocrisia

Discurso de belas palavras
Vindas da boca profana
Do líder oculto
Onde cremos em tudo
E em nada vivemos

Minha fúria, meu ódio.
Meu nojo e minha repugnância
Minha fúria, meu ódio.
Meu repulso e minha ira

Guiados pela luz que nos cega
Aceitando tudo, em pacto com nada.
Sem liberdade, crendo na mentira.
No mais alto grau da hipocrisia

Minha fúria, meu ódio.
Meu nojo e minha repugnância
Minha fúria, meu ódio.
Meu repulso e minha ira