segunda-feira, 7 de dezembro de 2009



Esses olhos azuis que iluminam,

O quarto escuro escondido, no castelo de pedra.

Tão frio quanto teu coração,

Que tento aquecer envolto em teus cabelos ruivos,

Mais quentes que os raios de sol,

Não menos ardente que tua pele.

Como criatura tão bela,

Devoradora de homens.

Doce feito mel, e mesmo assim,

Tão amarga quanto o fel.

Mais mortífera que picada de escorpião.

Canção encantadora de sereia,

Cantador do desabrochar.

Ela vem com esta vermelha cabeleira,

Torturando-me com toda sua emoção,

Age assim tão normalmente,

Criança não tão inocente, mas tão doce.

Com este olhar mui atraente.

Ah! Se seu amante eu fosse...


Emanueli