quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Quem sou eu? Até o momento.


Como a vida é surpreendente.
Tudo o que procurava,
Sempre esteve ao seu lado.
O que queria que lhe completasse
Já estava sendo completado.
Por estar ali, do seu lado.
Diferente, complexo e oposto,
Mas era justamente assim.
Que de todo modo lhe atraia
Aquele jeito extrovertido de ser
Aquele olhar misterioso
Aquele (cara com) ar de esquisito
Ninguém sabe o que sente
Seus pensamentos são uma incógnita
Era também um enigma
Mas era só confiar em alguém
E logo detalhava sua vida
Porém aprendeu a se conter
Diz somente o que deve dizer
Trocou as conversas, pelo lápis,
Nem sempre o que escreve é verdade
Se for, talvez alguém acredite.
E a vida continua com as suas
Caixinhas de surpresas, a cada dia.
O que procurava, encontrou,
Basta saber, se ficará com ela.
As dúvidas, a falta de confiança, o medo,
Tudo continua, apesar das batalhas.
Afinal, tem coisas que não mudam.
Como a sua careta utopia de vida
Que a difere das demais pessoas
Na qual ela jamais se tornará
Nasceu com algo diferente
E terá que conviver com isso
Até o fim de seus dias...
- Emanueli -

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A glória das trincheiras.



A vida é uma guerra
Combate com fúria, o mal.
Enfrenta com coragem, o desconhecido.
Estratégia para cada desafio
Pais, irmãos e amigos fazem parte,
Deste grande e imponente exército
Porém o comandante é atingido
A tropa recua, ninguém ousa.
Buscar seu corpo...
Ele agoniza, ele padece.
E a tropa recua...
Ao olhar para os lados
Não vejo mais ninguém
É nas batalhas que conhecemos
Os verdadeiros heróis.
Avante, com bravura – eu ouvia.
Mas ao chegar, se esvaía...
O espírito guerreiro.
Só havia a couraça do comandante
Sua alma, sua mente, sua coragem;
Não estavam mais ali.
Nos ombros carregávamos,
A tristeza chegava...
Mas não foi assim que nos ensinaram.
“Ele estava em um lugar melhor”
Existiria mesmo paraíso?
A tropa sem líder estava
E cada um foi para a sua casa.
Ficamos sem rumo, apenas vivos.
Sem esperança, cadê o brilho da guerra?
Encontrava-se nas insígnias das fardas.
A batalha já estava perdida,
Mas a guerra continuava, dentro de nós.

- Emanueli –

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Quanto vale uma mulher???


Não é segredo que, em algumas culturas, pela tradição e pela miséria, as meninas são vendidas “em casamento” pelos pais. Isso acontece com as garotas em idades incrivelmente baixas, como 10 ou 12 anos, embora muitas destas culturas determinem, também, que se espere a transformação (fisiológica, ao menos) da criança em mulher para que o casamento seja consumado.


Ou seja, os maridos devem esperar suas púberes esposas menstruarem pela primeira vez antes de manter relações com elas.


O problema é que essa tradição guarda um monte de perigos. Em primeiro lugar, não é respeitado o desenvolvimento psicológico da menina que vira mulher; apenas se leva em conta o aspecto físico. As mulheres ocidentais sabem disso: quantas de nós não menstruram e ainda brincavam de casinha, sem pensar sequer em beijar na boca?


Então me respondam, quem protege a mulher? Quem entende os direitos femininos - e humanos - e briga por eles? Acima de querer mudar uma cultura milenar ou discutir as razões de um pai que aceita um dote de pouso mais de 2 mil dólares para entregar a filha de nove anos em casamento para um homem de 40, essa é a pergunta a ser feita em todas as sociedades — ocidentais e orientais, cristãs ou muçulmanas, ricas ou pobres: nós temos os mesmos direitos que os homens?


Site de onde foi tirado este post:



Não ignore a realidade...

Não viva no seu mundinho fútil...

Leiam...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Vocês não gostarão do que vão ler! Isso é só um aviso!


... sentada na varanda, ouvindo a bela canção, que saía do velho radinho do seu Zé, quando de repente ela cessou, para ser dada uma notícia, que já deve ter-se tornado banal aos ouvidos insensíveis da grande multidão:
“- Na internet não cessam o número de sites de pedofilia, vídeos de estupro, e afins, que tem se tornado algo normal em nossa sociedade.”
Fiquei indignada, e seu Zé muito entristecido. Como pessoas sentem prazer em ver isto?
Como homens e mulheres pagam para ver cenas de crianças sendo violentadas, estupradas? Onde está a razão deste mundo?
O sexo virou algo tão banal. Ver vídeos, fotos com cenas de pedofilia e afins se tornou mais comum que comprar pão. Onde estão as leis que protegem crianças, adolescentes e mulheres?
E as lágrimas rolavam dos olhos do velho Zé, que tentava parar de soluçar, com as mãos no rosto, enquanto observava as crianças no quintal, alegres e inocentes a brincar... Ele não queria acreditar no que estava acontecendo com o mundo.
Queria que as crianças ficassem ali, para que o mundo não as machucasse.
Ele não queria mãos imundas tocando os anjos frágeis.
O mundo fede, e a sociedade apodrece dentro da sua hipócrita globalização.
Mutilam, abusam, enganam, drogam, mentem, MATAM...
Mas toda essa violência é travestida aos nossos olhos, como a maquiagem que esconde uma cicatriz. Mas ainda existem aqueles que escutarão o choro incessante dos enjeitados.
A vida não pode ser tão vulgar. A economia que se sustenta das drogas e da pornografia não pode ser mais valorizada do que as gotas de suor dos homens do campo, da indústria, da educação, da cultura e do esporte.
A vida não tem mais sintonia. Está no fim a racionalidade do ser humano. Viramos bestas feras. Toda manhã morre um pedaço de mim, e eu só queria voltar para os meus sonhos, nos quais o mundo não é sujo e medíocre, onde as crianças são simples crianças, e as mulheres são livres e felizes. No meu mundo de sonhos, as pessoas não são objetos... são seres humanos. No meu mundo...
- Muito prazer, meu nome é otário. Muito prazer, chamam-me de otário por acreditar nas causas perdidas. Muito prazer, ao seu dispor, se for por amor às causas perdidas!


- Emanueli -

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

No Mais Alto Grau da Hipocrisia


No Mais Alto Grau da Hipocrisia

Gustavo Böttcher & Emanueli Lopes

Vida sombria, olhar mórbido,
Pele gélida, mente cega.
Palavras turvas, gestos manipulados.
Vidas conduzidas pelo fio da hipocrisia

Discurso de belas palavras
Vindas da boca profana
Do líder oculto
Onde cremos em tudo
E em nada vivemos

Minha fúria, meu ódio.
Meu nojo e minha repugnância
Minha fúria, meu ódio.
Meu repulso e minha ira

Guiados pela luz que nos cega
Aceitando tudo, em pacto com nada.
Sem liberdade, crendo na mentira.
No mais alto grau da hipocrisia

Minha fúria, meu ódio.
Meu nojo e minha repugnância
Minha fúria, meu ódio.
Meu repulso e minha ira

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Todos os males


Todos os males

O demônio do terror,
Espalhou por toda terra.
Medo, dor e loucura.
Com tamanha força e rapidez
O arrepio do medo
De uniforme azul e estrelas brilhantes
O protetor caminha
O sonho da noite
Não mais nos pertence
Agora a noite é negra
As lembranças perturbam minha mente
Elas arrastam dramas humanos
No meu subconsciente aprisionam
Todo o peso de vidas mal feitas
Eu em mim, não estou.
Paira o silêncio fúnebre
A beira de um cruel abismo
Minha alma não quer ouvir
Todos os gritos de dor...

- Emanueli -

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Espera


Hoje dispensei minha alma,
Esqueci toda a história.
Abri a porta, e deixei,
É ilusão querer de volta.
A vida é inútil assim...
Tenho que superar
Aceitar que a vida é vulgar
A condição para viver
Era que as ideologias, desaparecessem.
Que as utopias morressem
O sol não fornece calor
A lua não resplandece
As estrelas não brilham.
Minha alma foi voar
Disse adeus e foi embora
Conformei-me, e aceitei.
O mar está cada vez mais profundo
E eu querendo mergulhar
Minha alma voltará
Voltará, para me buscar,
As portas estão abertas...

- Emanueli -

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Girassóis


O dia amanheceu nublado,
Fiquei um pouco mais na cama.
Escutando aquele velho disco,
Com as músicas utópicas,
Com frases sobre liberdade,
Saí e fui até a porta.
Senti uma brisa suave, ao abri-la.
Andando pelo jardim de girassóis
Vi milhares de crianças,
Cantando a velha canção
Com seus olhos brilhando
O céu estava avermelhado
Os velhos olhavam temerosos
Como se pudessem receber uma mensagem
Como se o céu fosse se abrir
Mas não se abriu
Continuei caminhando, por entre os girassóis.
Embalada pela segunda-feira blues
Caminhando, correndo para saber até onde ia.
O céu mudava de cor, as vozes se misturavam,
Os velhos, não acreditavam e para trás ficavam,
As novas almas, as novas vidas, os novos guerreiros...
Estavam felizes, os filhos da revolução.
Chegamos ao fim do jardim
À frente um penhasco, lá em baixo o mar,
Todos de mãos dadas, confiantes.
Cantando, bradando, demos o primeiro passo...
Num longo suspiro acordei;
Uma nova era está para entrar...


- Emanueli -

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Somente um cálice


Somente um cálice

Peço um cálice de tempo;
Peço um cálice de amor;
Peço um cálice de esperança;
Peço um cálice de tolerância;
Peço um cálice de humor;
Peço um cálice de bondade;
Peço um cálice de dignidade;
Peço um cálice...
Só não peço um cálice de sangue...
Deste cálice as guerras “santas” se alimentam...
Deste cálice os corruptos estão embriagados...
Deste cálice os mercenários da educação bebem...
Deste cálice a violência usufrui...
Por este cálice, a mãe chora.
Por este cálice, a criança grita.
Por este cálice, o pai é assassinado.
Por este cálice, a humanidade sucumbirá.
Por este cálice, a natureza clama.
Por este cálice, a Terra suplica.
Por este cálice, o mundo está em chamas.

- Emanueli -

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

As barbaridades da Guerra (homens).

Escravas sexuais expõem conflito entre Coréia do Sul e Japão


Grupo de idosas se reúne todas as quartas em frente à embaixada do Japão em Seul. Elas exigem pedido de desculpas do governo nipônico.

Um grupo de idosas se reúne todas as quartas-feiras na frente da embaixada do Japão, em Seul, para tocar numa ferida que ainda não está cicatrizada na Coréia do Sul: os abusos sexuais cometidos pelos militares japoneses contra mulheres coreanas durante a Segunda Guerra Mundial. Elas exigem que o governo nipônico peça desculpas às mais de 200 mil vítimas que fizeram parte do sistema de escravidão sexual implantado nos países asiáticos sob ocupação militar japonesa, do final dos anos 30 até o final da grande guerra, em 1945.

Segundo uma entidade coreana criada para cuidar das sobreviventes e ajudar na divulgação das atrocidades, as vítimas eram recrutadas à força e obrigadas a servir sexualmente os soldados, que as chamavam de "damas de conforto". "Vamos continuar protestando até que o Japão reconheça sua culpa, peça desculpas e puna os responsáveis", disse, uma das representantes dessa entidade, cujo nome oficial é "Conselho de Mulheres Recrutadas para Escravidão Sexual Militar pelo Japão". As reunião semanais ocorrem desde 1992. As histórias das "damas de conforto" ficaram conhecidas no final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Segundo depoimentos das sobreviventes, as mulheres tinham de servir mais de 30 homens por dia. Todos os dias. Elas viviam em pequenos alojamentos e muitas sofreram abusos durante vários durante anos seguidos

Lee Mao Tao é uma delas. Com 80 anos, conserva uma memória tão boa que chorou quando começou a contar sua história. Ela tinha 13 anos e vivia em Pyongyang, hoje a capital da Coréia do Norte, quando foi levada de casa pelos soldados japoneses. Passou quatro anos num alojamento sofrendo abusos diários antes de ser libertada. “Um dia, o Exército chegou em casa e disse à minha família que as mulheres tinham de ir para uma fábrica para trabalhar. No entanto, quando chegamos lá não havia nada, apenas soldados japoneses, muitos quartos e várias mulheres. No dia seguinte, de manha cedo, havia uma fila enorme de militares na frente de cada quarto. Havia tantos que eu não podia nem contar. Os soldados entravam, estupravam as mulheres e saíam para dar lugar aos outros. Vivemos assim durante vários anos.” disse Lee Mao Tão.


Lee Hwan Yun, de 85 anos, morava em Pusan, no sul da península coreana, quando foi seqüestrada pelos militares, em 1938. Ela disse que passou seis anos como "dama de conforto" e que ainda hoje sente muita raiva. “Eles (os japoneses) fizeram algo imperdoável. Eu ainda sinto muito e chorei no último protesto na frente da embaixada japonesa”, afirma. “No começo eu ficava com vergonha de falar, mas agora quero que as pessoas saibam o que eles fizeram e que eles peçam desculpas.”


"Houve julgamento contra os criminosos alemães depois da Segunda Guerra Mundial, mas os criminosos japoneses que cometeram essas barbaridades não foram julgados, com raríssimas exceções", completou a coreana.



Site: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL59720-5602,00.html#arte





ESPERO QUE TODOS SINTAM, A MESMA REVOLTA QUE EU SINTO, AO TÉRMINO DA LEITURA.

terça-feira, 2 de setembro de 2008


Mundo

A verdade é uma só
Estamos morrendo
A civilização está no fim
O homem vai sucumbir
Viraremos pó
Seremos dizimados por nosso ódio
Onde está a justiça?
Onde está a liberdade?
Está nos bolsos cheio dos ricos
Nas barrigas vazias das crianças
Na lágrima de uma mãe
No sangue de um pai
A justiça e a liberdade
Estão nos sonhos de cada um de nós
E não está pronta
Para tornar-se realidade
Agora é ilusório, utópico.
A justiça está ameaçada
A liberdade chorando a tristeza
Não haverá mundo livre
Mundo justo, mundo feliz.
Não com os nossos líderes, no poder,
Não com a nossa vida valendo cifrões,
Não neste mundo...

- Emanueli -

quarta-feira, 27 de agosto de 2008


Os olhos fixados para observar,
Nos quadros, as várias caricaturas.
Todos os rostos estão a me assombrar;
As coisas cruéis da vida,
Profundas e intensas;
Em molduras douradas.
Na irreal sinfonia
Os ecos de vozes alheias
Cada gota, cada nota,
Cada choro, uma melodia.
A surpresa dolorosa
De uma orquestra macabra
E na dança alegoria e grotesca
As pessoas são arrastadas...
Não importa a idade ou as condições
Diante do poder que eles têm
Ficam prostrados pela dor
Ao final do primeiro ato
Os olhos arregalados estão
Saindo da grande ópera
Acordo num suspiro...


- Emanueli -

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A hora!


Após o bosque florido,
Longe dos riachos
Lá onde a nevoa habita
Ela se esconde (solitária)
Ninguém a acompanha
Nem os bons, ou os maus,
Todos preferem distância.
Algumas vezes...
Ela aparece repentinamente
Mas logo volta para seu repouso
Quando o sol se põe
E a lua brilha
Silenciosa, calma e melancólica.
Rápida como um relâmpago
Tranqüila como uma borboleta
Que sai do casulo.
Essa sensação irreal
Esse estremecido de alegria
Minha amiga quimérica
Chama meu nome – sussurrando
A onda fez seu último movimento
A vista já está turva
Letras borradas, palavras sem nexo.
E hoje faço reverência a ela.
A morte!

(Emanueli)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Sem titulo -


Olhos singelos a me observar

Simplicidade e pureza nos gestos

Elegância ao andar e

Uma genialidade ao falar.

Atrás da grandiosa personalidade

Habita o súcubo mascarado

Ao qual utiliza a inteligência

Para escravizar mentes medíocres

A hipocrisia manipula

Espalha o conhecimento errante

Indica caminhos sem volta

Beneficia-se de corações puros

Promessas para o futuro

Eternidade dourada

Pensamentos atrofiados, por ilusionismo.

Fanatismo psicótico

Sacrifício brilhante, mortes sagradas.

Na realidade, na “sociedade secreta”.

Atrás daquele meigo sorriso

Existe a ambição e a soberba

Escravizadores de almas

Bem-vindos sãos e salvos para sofrer

Onde os bravos são escravos

Prisioneiros da própria devoção

Levantem o estandarte azul

Ajoelhem-se em reverência ao Rei!

Seremos bem mais felizes

Aplaudindo de olhos fechados.


- Emanueli -

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

"Tenho pena das pobres sombras confinadas na prisão euclidiana que é a sanidade.".


Obsessão
Caindo novamente em lucidez plena
Sinto-me absoluto sobre minha decisão
Ignorando os perjuros do passado
Abandono a minha antiga e mordaz obsessão.
Já é tarde e é hora de partir...
É o fim do martírio oculto
É o fim do sentimento
Que queimou em silêncio por dias incontáveis
E devastou meu corpo como uma doença
Abrindo meus olhos revigoro-me
Sinto-me nutridoMesmo sem esperança parto
Ainda ouvindo a rouca voz do passado
Insistindo em me atormentar.
Mas é tarde e hora de partir...
Parto sem olhar sobre os ombros
Parto sem escapar uma lágrima

(por Gustavo Schmitz Boettcher)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

- Sem título –


Você nunca aprenderá o segredo,
Eu posso cheirar o sangue...
Eu vejo o mal, eu vejo que agora...
Vocês são uma corja de ratos.
Escondidos atrás de suas posições;
Assustados dentro de seus ternos de linho;
Eu sei, dizem que a culpa é dele.
Ele que provoca toda a ganância,
Todas as mortes e toda a dor
As gêmeas já caíram, trágicas...
Foi minha satisfação assistir.
Mas é muito pouco para o meu delírio
Liberdade mesmo que tarda.
Pense em mim, como uma arma,
A ser mantida, sempre ao seu lado.
Ele gosta de tirar vidas,
Ele vai sorver toda a sua essência
Obviamente estas palavras, são idiotices.
Isso para quem nunca passou fome;
Ou para quem não é um dos órfãos do mundo;
Somente aquele que já se sentiu torturado,
Estuprado, atormentado pelos cifrões que ele carrega.
Poderá me entender...
É o fim? Não, apenas o começo.
Você me odeia, por dizer palavras tão fortes...
Seu ódio... não basta...
Paciência cavalheiro, já dizia a frase,
“Todas as coisas têm um propósito.
Inclusive sua presença aqui.”
Sente-se e aproveite o recital que é a vida.

segunda-feira, 28 de julho de 2008


Poema Incompleto.

Utopia, ainda acredito no ser humano.
Nostalgia, ainda vivo na minha redoma,
Presa, a liberdade extinta.
Fadada, a amar o impossível.
Possivelmente, por amar as causas perdidas,
Por acreditar que o mundo possa melhorar,
Pra não ver, uma criança sangrar.
Pra não ver, sua mamãe chorar...

Um brinde ao destino do mundo...

O poema está incompleto, mas já tem uma idéia de que não será dos mais belos.

quinta-feira, 29 de maio de 2008


Faço parte da engrenagem, da grande máquina da ignorância;

Que segue de passos largos para a destruição.

O amor comprado em pacotinhos;

Pensamentos vendidos em barraquinhas;

Matem os mercenários, que vendem conhecimento.

Matem aqueles que nos empurram para o precipício do destino.

Façam isso, digam aquilo...

Não senhor, Sim senhor!

Configure sua mente, desconfigure sua personalidade.

Corram, pois lá vêm eles os abutres do futuro

Cuidado com o que vão fazer reinstalar o sistema.

Pois bem meus senhores, chegou a nossa vez,

Greve das maquinas, a engrenagem humana parou.

Com licença, mas educação não é mercadoria.

Somos revolucionários, com nossos estandartes

E isto é o que nos cabe defender,

Morreremos lutando contra o ianque agressor.

Afinal sinto meu interior se desintegrandoSenhor!

A máquina parou.

– Emanueli –

quarta-feira, 14 de maio de 2008

VIVA

Talvez o amanhã não mais exista
O que você tem feito
Que marcas você deixou
Como foi sua jornada
Quantos amigos, cultivou.
Um dia sua alma estará livre
E voara, fora de seu corpo.
E para onde irás?

O sol vai se por
Para seus olhos fechar
E o que haverás deixado para trás
Por isso viva, cante, chore e imagine
Imagine um mundo melhor
E tente realiza-lo
Só o tempo, pode dizer.
Ate aonde vai à estrada
Então corra, viva.
Suspire e ame antes de seu coração congelar
Ontem é historia
O amanha é um mistério
Hoje é uma dádiva
Por isso o chamamos presente.



- Emanueli -

terça-feira, 6 de maio de 2008

"Venta noite, ventania.
E eu pelas ruas a andar
Ouvindo canções sussurrantes,
Dentro da minha cabeça a vibrar
O universo gira de sonhos;
As portas se abrem para a noite varar.
Destino errante, escura é à noite.
Então canto, as canções da minha mente.

E me misturo as várias vozes,
E na mistura de vozes ele me olha.
Indignado por não viver no meu mundo
Fica pasmo, a cabeça balança;
Como se negasse aquela visão,
Chego perto do seu coração
E ao ritmo dele criamos nossa canção.
Para o meu labirinto o conduzo,
Um Fauno nos aguarda no final da jornada
Vamos correr, chorar, sorrir, assustar;
Agora olhe nos olhos, fundos e perdidos!
Estende a mão e me aceita
A aventura dramática começa
A noite venta lá fora
Aqui a brisa sopra suave
Embaladas pelas canções sussurradas..."

Escrito por: Emanueli Lopes.





Criado no dia 02 de maio de 2008.


Numa tarde entediosa =

sexta-feira, 25 de abril de 2008


“Quem procura atrás de cada máscara?
Quem somos nós atrás de nossas próprias mentiras?
Lobos em pele de carneiro
Idealistas a procura de liberdade
De frente para o espelho
Olhando aquilo que nos encara.
Talvez se vendesse por dinheiro
Mas estaria preocupado com a fala alheia
Ou simplesmente morreria lutando
Batalharia por completa sobrevivência
Renasceria das cinzas todos os dias
Quem estaria por trás daqueles olhos?
Em que consiste a tua essência
Quem somos nós, afinal?
Ideais, crenças, amores, lutas,
Do que somos feitos – razão ou emoção
Quem sabe, uma parte significativa dos dois.
Somos peças, do grande quebra-cabeça,
Somos peões, bispos, torres, em que os deuses.
Jogam para simplesmente passar o tempo...”

Escrito por: Emanueli

Para refletir...

quarta-feira, 9 de abril de 2008


“... Era uma casa muito engraçada...”.
- cantiga infantil

Uma cena simples
Use sua imaginação e entenderá quem é quem

Você.
Você e uma casa.
Uma casa bela, grande e bem organizada.
Você possui um belo gato que vigia ela por dentro
E um belo cão que a protege nos jardins
Um dia chega o rato
No início é um
Para sua proteção pessoal você põe o queijo na frente do buraco do rato
Ele se alimenta não te dão trabalho e nem incomoda ao gato.
O rato se multiplica
Fica ousado e se pergunta:
"Por que um simples pedaço de queijo, se eu posso comer o queijo todo?"
Então ele oferece seus fracos para o gato comer, e parte ao ataque do queijo maior.
O gato não esta mais feliz em comer ratos magros
Torna-se um gato gordo e preguiçoso, então os ratos aumentam sua tropa e querem mais queijos.
Você se assusta e põe o cão dentro de casa
O cão não da paz ao gato e mata muitos ratos
O cão fica sem alimentos, pois os ratos comem seu alimento, mas ele não come ratos.
O cão adoece e não exerce melhor sua função
Então ratos de fora entram em sua casa e juntos trazem as baratas, as moscas e até os sapos.
Nesse grande caos, sua bela casa apodrece e você adoece.

Lembra como tudo isso começou?

Então até quando você não se incomodara com o rato?
Pagará mal o gato?
Tratara mal o cão?

Até quando você ira lutar contra o controle de natalidade dos geradores de crias que obviamente serão crias criminosas?
Até quando você lutara contra a pena de morte dos criminosos?
Até onde você irá depender de gatos gordos e maus pagos e cães magros e insatisfeitos?

Lembre-se sua casa precisa de você, mais do que você dela.
Então pare de se esconder e lute. Um rato morto hoje e amanhã você não irá chorar a morte de alguém que é seu precioso.
Escrito por: Alexandre P. Justino

terça-feira, 18 de março de 2008

REINVENTANDO A HISTÓRIA


Num certo dia eu estava usando uma camiseta com a estampa do Che Guevara e um amigo assim me falou:
- Me desculpa falar, mas o mito desse Che Guevara é uma farsa. Eu odeio esse cara. Ele foi muito mau. E tem mais, pra mim esses governos de esquerda são desconexos com a realidade, trazem o atraso para a sociedade e tendem ao fracasso.

Uma crítica recebida sempre me remete a uma reflexão. Sozinho em casa, busquei em meus pensamentos respostas que pudessem justificar, as incoerências que ouvi a respeito do singular Che. A primeira idéia que tive foi que ele possivelmente era um assíduo leitor da revista Veja, visto que ultimamente o periódico tem distorcido a realidade dos fatos de modo absurdo, publicando reportagens tendenciosas contra as políticas de esquerda.
Recentemente completou 40 anos da morte de Che na Bolívia e em mesma data a revista Veja trouxe uma a reportagem com o título CHE GUEVARA: HÁ 40 ANOS NASCIA A FARSA. Apenas com esse lastimável título já é possível pressupor o conteúdo do texto, que nem faço questão de comentar.
A Veja escreve para uma elite pseudo-intelectual brasileira, para quem se enquadra nos atuais pensamentos neo-liberais e também para uma grande maioria que se deixa enganar. Por esse motivo, revista veja, não Veja!
Na minha reflexão pude notar mais um aspecto para observar. Atualmente Jornalistas, Professores e demais pessoas da comunicação estão com um modismo de reinventar a história e também de fazerem descobertas incríveis. Eureca é a expressão do momento.
Eu fico imaginando que sensação prazerosa que sentem ao anunciarem a pressuposta nova descoberta:
- O homem não foi pra lua!!!
O sistema democrático propicia essa abertura para novas discussões.
“QUEM DESCOBRIU O BRASIL?”, esse foi o título do tema da Super Interessante de dezembro de 2006. Na capa há a figura de um chinês numa embarcação chegando ás terras virgens do Brasil. A revista anuncia uma questão intrigante, que no mínimo chama a atenção. Depois que terminei de ler a reportagem eu pude notar que não há uma conclusão final para as questões levantadas pelo texto, pois não se define uma resposta para a pergunta inicial: “Quem descobriu o Brasil?”. Em síntese a lógica é simples, atrair o leitor para vender revista.
Em analise ao texto, a teoria de que os chineses teriam chegado ao Brasil antes dos Portugueses era apenas uma hipótese, baseada em alguns indícios encontrados, mas sem nada para comprovar. O suposto fato de que os Chineses teriam passado por aqui antes de Cabral, pode ser a mais improvável hipótese de ter acontecido realmente, mas não deixa de ser uma hipótese. Dessa forma qualquer pessoa pode dizer, por exemplo, que os Celtas descobriram o Brasil, pois também é uma possibilidade, visto que eles eram grandes navegadores. Ainda não provaram que sim e mesmo provaram que não. E disso se conclui que somente com hipóteses estão fazendo reportagem.
Dessa forma o que fazer diante de tantas incertezas? Eu creio que o melhor sempre é recorrer ao bom senso, para não se deixar levar por essa maré errante dessa mídia manipuladora, que objetiva vender seus produtos alienando a grande massa popular.
Em meio a esse contexto atual, vou lançar a minha tese: Che Guevara não morreu, mas de fato ele ainda vive, podem estar certos disso!
Escrito por Rafael Soares

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Grito mudo...

Passeatas, protestos, abaixo assinado,
gritos e murmúrios isso só não basta.
Para reivindicar algo, ultimamente só na base da porrada. Ser todo certinho está fora de moda, eleitores são marionetes, estudantes são vaquinhas de presépio,
somos apenas caixinhas de dinheiro. $$$
Sempre tem um peixe grande que tenta jogar a sujeira
pra debaixo do tapete. Porem sempre irá existir um
Che Guevara por aí, querendo justiça, seja pelo passe livre para o estudante, pela melhoria nas escolas,
por educadores com ética e responsabilidade.

Nada de grito mudo, o mundo ouvirá nossas vozes,
estamos na espera, do nascimento de novas mentes libertárias, de novos líderes, de novos revolucionários,
no meio desse mundo de bonecos de cera.
Passaremos como rolo compressor por nossos inimigos,
uma nova era se levanta, em nossos corações arde à chama da revolução.
Arrebente as cordas que te manipula e junte-se a guerra.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Um sorriso amigável!

“Estava eu peripatética, deitada na cama, escutando murmúrios e sussurros.
Escrevendo sobre nossa vã liberdade, e nossa cega esperança.
Patéticamente abismada, porque sempre mentes libertárias, ao mínimo gesto, estão desmascarando as grandes potências (pelo menos nos meus sonhos).
Todavia sempre atrás de grandiosa personalidade,
dos olhos ingênuos, por trás daquela elegância e solidariedade.
Habita a perspicaz máscara dourada.
Aquela que manipula e escraviza as mentes menos “favorecidas” de esclarecimento.
Espalham conhecimentos, fatos e notícias errantes.
Indica caminhos sem volta.
Aponta a quem quiser e com seu gume, lança o veneno.
Pensamentos atrofiados, por ilusionismo.
Vamos dar a Boa Noite cotidiana. E apagar as luzes”.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Das escolas aos supermercados do ensino.


Às escolas públicas chegam crianças e jovens oriundos de todos os grupos sociais.
É uma variedade de culturas e de comportamentos, tão grande quantos os alunos em presença.
À escola pública pede-se que os ensine e eduque a todos. Uma das várias vantagens da escola pública, em relação à escola privada, é a sua demonstrada capacidade de acolher todos independentemente das suas capacidades ou incapacidades.
A escola pública abre as portas aos que a procuram sem filtrar ou escolher os que nela entram.
A escola privada escolhe, filtra, rejeita e seleciona o produto com que quer trabalhar.

A escola pública acolhe crianças e jovens entusiasmados pelo estudo e outros que detestam estudar. Recebe e responde a crianças portadoras de necessidades especiais. A escola privada ou particular, quando muito, especializa-se e faz da deficiência um bom negócio. A escola pública esforça-se por tirar partido do que cada aluno é. A escola privada escolhe o produto, seleciona o "material" a trabalhar e escolhe aqueles que prometem render mais com gastos mínimos.
Por todas estas diferenças e muitas outras fazer "ranking" em que se misturam os resultados de exames de alunos de escolas públicas e privadas é um disparate, uma burla.

Enquanto ficam discutindo sobre quem ganham o 1° lugar de melhor escola,
existem instituições que valorizam o aluno e não a estrutura física.
Com certeza esses alunos fazem jus a uma campanha que foi vinculada na mídia
durante um bom tempo “Sou brasileiro e não desisto nunca”.
Talvez porque, diferente de muitos alunos que tem acesso a boas escolas e faculdades públicas (com salas que se não impecáveis, pelo menos estão em condições para ensino/aprendizado),
os alunos do Colégio Estadual Equador, em Vila Isabel no RJ, sabem da importância de se aprender e valorizam o conhecimento... Mereciam uma valorização maior também.
Infelizmente muitos alunos e acadêmicos que tem acesso a uma educação
mais digna acabam transformando suas escolas e faculdades em banca de revistas,
central telefônica, salão de beleza, fofocódromo...

Só faltam colocar na porta da sala um plaquinha: WC

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Dando fim ao silêncio...




“De cada CINCO mulheres no mundo, UMA sofrerá uma tentativa de estupro até o fim de sua vida. “

“UM bilhão de mulheres, ou UMA em cada TRÊS do planeta, já foram espancadas, forçadas a ter relações sexuais ou submetidas a algum outro tipo de abuso.”

“Nos países desenvolvidos, a violência é a principal causa da morte das mulheres dos 16 aos 44 anos, passando à frente do câncer e das doenças cardíacas.”

(Fonte: Anistia Internacional)

Por mais que o tempo passe e adquirimos conhecimento, inteligência e capacidade de compreender (alguns) fatos, até hoje nenhum país foi capaz de deixar suas mulheres protegidas dentro de sua própria casa. Os riscos são grandes desde o quarto até o seu meio de trabalho. Nenhuma mulher está imune, nem pra dar uma volta na pracinha ao entardecer.

Li um caso em uma revista “Seleções do Reader's Digest” (não me perguntem ano, nem edição) que me chamou a atenção.
“A moradora entrou no prédio, com os braços cobertos de pacotes do supermercado. Começou a subir as escadas, e logo sentiu o pesar nos braços. Como almejava que alguém lhe ajudasse! E como de súbito alguém lhe ouviu o pensamento.
Um homem a viu subindo as escadas, e desceu apressadamente com o intuito de ajudá-la. Ela parou em um dos degraus, e o esperou agradecida pela gentileza. Ele pegou alguns dos pacotes -na maioria os mais pesados- e subiu as escadas juntamente com ela. Na porta do apartamento ela parou, abriu a porta e antes que pudesse falar para que ele deixasse os pacotes ali mesmo que ela guardava, ele já tinha entrado e os colocado sobre a mesa. Então ela entrou, o agradeceu... E então ele trancou a porta e falou manso e tranqüilo, que não tinha a intenção de machucá-la, e que sendo assim não teria necessidade da mordaça. Ela exibia olhos de choque, e sem conseguir proferir uma palavra, consentiu com a cabeça.
Ele conclui o ato sombrio e covarde, contra aquela mulher e se dirigiu a cozinha. Ela sem conseguir respirar direito e tonteando, enrolou seu corpo nu em um lençol e dando passos tremidos conseguiu ver, o seu estuprador amolando uma faca na parte superior da pia de sua cozinha. Sem pensar duas vezes, se esquivou lentamente pelos cômodos de seu apartamento, abriu a porta da frente e caminhou até o apartamento vizinho.
Mais tarde, a polícia é quem estava em seu apartamento prendendo em flagrante o homem que a enganara, e que brutalmente tivera assassinado outras mulheres em dias anteriores, enganando-as da mesma forma: gentil e amável!”

O caso foge do óbvio. Aos nossos olhos, bandido tem cara de bandido.Estuprador tem cara de estuprador. No entanto, dia-após-dia nossos olhos são abertos por acontecimentos que chocam, e que fazem com que nós mulheres andamos cada vez mais assoladas pelo terror de pessoas que ainda se sentem no direito de chamar uma prostituta de vagabunda.

Quanto maior a pobreza, maior o risco para as mulheres. Sempre haverá um patrão nojento se sentindo o dono de toda a sua empresa, inclusive das estagiárias que contrata quando quer e demite quando e “por que” quer. Sempre haverá um esposo achando que pode “dominar” a mulher em troca de favores. (Aqui o sentido da palavra “dominar” quer dizer, espancar, abusar e TUDO o que passar pela cabeça do indivíduo no momento.) Enquanto nascer músicas do tipo “dói um tapinha, não dói”, sempre haverá um marmanjão que acha que pode pesar o dedo sobre uma mulher.

Além do estupro ainda são utilizados outros tipos de violência contra a mulher, tais como: socos, pontapés, bofetões; ameaças com o intuito de satisfazer os desejos não dela, mas dele; como qualquer ato de luxúria; as ameaças de morte, feita por palavras ou gestos; e ainda quando o homem não reconhece a paternidade, obrigando a mulher a recorrer à justiça. Infelizmente nem sempre as marcas são visíveis, alguns parceiros preferem à agressão moral, que causam dores psíquicas que ficam pra sempre na vida de suas parceiras.
A maioria das mulheres não denunciam seus parceiros, por medo de serem desmoralizadas perante a sociedade, por seus filhos que ainda acreditam que têm um bom pai e em outros casos, por dependerem financeiramente de seus parceiros. No entanto a denuncia tem que ser feita, para colocar um basta à violência doméstica e como incentivo para outras mulheres que preferem se calar. Enquanto a sociedade ocultar este tipo de crime tão presente em nosso meio, sempre haverá um risco de sua mãe, sua namorada, sua amiga ou sua irmã passar por isto.
O meu apelo é: Denuncie!

Delegacias em Joinville:






  • DELEGACIA DA MULHER 6º DP (AMÉRICA)
    3433-5950




  • Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente Endereço: rua Helmut Falgather, 215 - Boa Vista Tel.: (47) 461-3807




  • DELEGACIA DA MULHER .
    RUA DOUTOR PLÁCIDO OLÍMPIO DE OLIVEIRA, 843 - BUCAREIN
    CEP: 89202450 - JOINVILLE - SC
    TELEFONE: (47) 3433-3202




  • Delegacia da Mulher
    Tel: (47) 3461-3822
    Rua: David Reis, 75 - Itaum


Post by: Ana Maria Hostin

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Sonhadores...

O sonho é uma experiência que possui significados distintos se for ampliado um debate que envolve religião, ciência e cultura.
Para a Ciência, é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Recentemente, descobriu-se que até os bebês no útero têm sono REM (movimentos rápidos dos olhos) e sonham, não se sabe com o quê.
Em diversas tradições culturais e religiosas o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma
expansão da consciência.

Os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente.
Sendo estudados corretamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia séria como uma "fotografia" do inconsciente.

Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional.

Os sonhos têm uma linguagem própria. Pensemos no seguinte exemplo: Ao ver duas pessoas estrangeiras que falam um idioma que não é do nosso conhecimento, nunca diriamos que elas não sabem falar.
Na verdade, o problema é que não conhecemos aquela língua (sua estrutura, sua gramática, etc). O mesmo acontece com os sonhos. Sua linguagem são os símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que estudar os simbolos.
Alguns sonhos servem sim como um Déjà vu, as pessoas acordam, tomam café, e geralmente vão trabalhar ao decorrer do dia, vivem intensamente uma sensação insana de que já viveram determinados fatos da sua vida corriqueira, como se já soubesse tudo o que irá acontecer, porém é decorrência do seu sonho,que ao acordam muitas pessoas não lembram o que sonharam, fica guardado em seu inconsciente.
Porém existem pessoas que sonham coisas irreiais, bichos, formas estranhas, sonhos psicodélicos, algumas pessoas tiram proveito disso, criam músicas, poesia, ou uma obra de arte.

Teria sido sonhos como estes que isnpiraram a banda Pink Floyd, ou Picasso a fazer aquelas pinturas, daria início ao surrealismo.
Sendo assim, sonhos normais, ou surreais, pesadelos e até quando pescamos dando um cochilo, podem significar avisos, obras, musica ou pura anormalidade.

O que você sonhou ultimamente??

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008


Tomando meu chá com seu Zé, e conversando sobre as várias opções para assistir na TV, pode-se observar que a Guerra Fria invadiu os canais de TV.

O canal plim-plim coloca 16 pessoas na maior "putaria" pra todos observarem, vamos dar um espiadinha, o adversário, diz que nenhum canal criou uma novela tão diferente, noutro toda vez que coloco neste, tem algum culto universal (tragam seus dízimos), e então acabo por desligar a bendita máquina de manipular mentes vazias, como diz seu Zé.
Pois é José! Estaríamos nós a beira do abismo intelectual, pois até nosso “grandioso” criador do Filtro Solar é adepto ao BBB8...
E quando vamos conversar com alguém na rua, no ônibus, num barzinho qualquer, ele te perguntam em quem você vai votar pra eliminar do paredão?
Você faz aquela cara de hãm, é comigo, que diz que não assiste, todos os olhos voltam para você, te observam como se fosse de outro planeta, oras todos assistem porque logo você não...

...ou você usa sua máscara e simplesmente SORRIA E ACENE, ou você tenta argumentar, mais acaba cansado, visto que ate o argumento teria que explicar.
Lembrem-se mentes vazias...

Bora dar uma espiadinha! Oo