“De cada CINCO mulheres no mundo, UMA sofrerá uma tentativa de estupro até o fim de sua vida. “
“UM bilhão de mulheres, ou UMA em cada TRÊS do planeta, já foram espancadas, forçadas a ter relações sexuais ou submetidas a algum outro tipo de abuso.”
“Nos países desenvolvidos, a violência é a principal causa da morte das mulheres dos 16 aos 44 anos, passando à frente do câncer e das doenças cardíacas.”
(Fonte: Anistia Internacional)
Por mais que o tempo passe e adquirimos conhecimento, inteligência e capacidade de compreender (alguns) fatos, até hoje nenhum país foi capaz de deixar suas mulheres protegidas dentro de sua própria casa. Os riscos são grandes desde o quarto até o seu meio de trabalho. Nenhuma mulher está imune, nem pra dar uma volta na pracinha ao entardecer.
Li um caso em uma revista “Seleções do Reader's Digest” (não me perguntem ano, nem edição) que me chamou a atenção.
“A moradora entrou no prédio, com os braços cobertos de pacotes do supermercado. Começou a subir as escadas, e logo sentiu o pesar nos braços. Como almejava que alguém lhe ajudasse! E como de súbito alguém lhe ouviu o pensamento.
Um homem a viu subindo as escadas, e desceu apressadamente com o intuito de ajudá-la. Ela parou em um dos degraus, e o esperou agradecida pela gentileza. Ele pegou alguns dos pacotes -na maioria os mais pesados- e subiu as escadas juntamente com ela. Na porta do apartamento ela parou, abriu a porta e antes que pudesse falar para que ele deixasse os pacotes ali mesmo que ela guardava, ele já tinha entrado e os colocado sobre a mesa. Então ela entrou, o agradeceu... E então ele trancou a porta e falou manso e tranqüilo, que não tinha a intenção de machucá-la, e que sendo assim não teria necessidade da mordaça. Ela exibia olhos de choque, e sem conseguir proferir uma palavra, consentiu com a cabeça.
Ele conclui o ato sombrio e covarde, contra aquela mulher e se dirigiu a cozinha. Ela sem conseguir respirar direito e tonteando, enrolou seu corpo nu em um lençol e dando passos tremidos conseguiu ver, o seu estuprador amolando uma faca na parte superior da pia de sua cozinha. Sem pensar duas vezes, se esquivou lentamente pelos cômodos de seu apartamento, abriu a porta da frente e caminhou até o apartamento vizinho.
Mais tarde, a polícia é quem estava em seu apartamento prendendo em flagrante o homem que a enganara, e que brutalmente tivera assassinado outras mulheres em dias anteriores, enganando-as da mesma forma: gentil e amável!”
O caso foge do óbvio. Aos nossos olhos, bandido tem cara de bandido.Estuprador tem cara de estuprador. No entanto, dia-após-dia nossos olhos são abertos por acontecimentos que chocam, e que fazem com que nós mulheres andamos cada vez mais assoladas pelo terror de pessoas que ainda se sentem no direito de chamar uma prostituta de vagabunda.
Quanto maior a pobreza, maior o risco para as mulheres. Sempre haverá um patrão nojento se sentindo o dono de toda a sua empresa, inclusive das estagiárias que contrata quando quer e demite quando e “por que” quer. Sempre haverá um esposo achando que pode “dominar” a mulher em troca de favores. (Aqui o sentido da palavra “dominar” quer dizer, espancar, abusar e TUDO o que passar pela cabeça do indivíduo no momento.) Enquanto nascer músicas do tipo “dói um tapinha, não dói”, sempre haverá um marmanjão que acha que pode pesar o dedo sobre uma mulher.
Além do estupro ainda são utilizados outros tipos de violência contra a mulher, tais como: socos, pontapés, bofetões; ameaças com o intuito de satisfazer os desejos não dela, mas dele; como qualquer ato de luxúria; as ameaças de morte, feita por palavras ou gestos; e ainda quando o homem não reconhece a paternidade, obrigando a mulher a recorrer à justiça. Infelizmente nem sempre as marcas são visíveis, alguns parceiros preferem à agressão moral, que causam dores psíquicas que ficam pra sempre na vida de suas parceiras.
A maioria das mulheres não denunciam seus parceiros, por medo de serem desmoralizadas perante a sociedade, por seus filhos que ainda acreditam que têm um bom pai e em outros casos, por dependerem financeiramente de seus parceiros. No entanto a denuncia tem que ser feita, para colocar um basta à violência doméstica e como incentivo para outras mulheres que preferem se calar. Enquanto a sociedade ocultar este tipo de crime tão presente em nosso meio, sempre haverá um risco de sua mãe, sua namorada, sua amiga ou sua irmã passar por isto.
O meu apelo é: Denuncie!
Delegacias em Joinville:
“UM bilhão de mulheres, ou UMA em cada TRÊS do planeta, já foram espancadas, forçadas a ter relações sexuais ou submetidas a algum outro tipo de abuso.”
“Nos países desenvolvidos, a violência é a principal causa da morte das mulheres dos 16 aos 44 anos, passando à frente do câncer e das doenças cardíacas.”
(Fonte: Anistia Internacional)
Por mais que o tempo passe e adquirimos conhecimento, inteligência e capacidade de compreender (alguns) fatos, até hoje nenhum país foi capaz de deixar suas mulheres protegidas dentro de sua própria casa. Os riscos são grandes desde o quarto até o seu meio de trabalho. Nenhuma mulher está imune, nem pra dar uma volta na pracinha ao entardecer.
Li um caso em uma revista “Seleções do Reader's Digest” (não me perguntem ano, nem edição) que me chamou a atenção.
“A moradora entrou no prédio, com os braços cobertos de pacotes do supermercado. Começou a subir as escadas, e logo sentiu o pesar nos braços. Como almejava que alguém lhe ajudasse! E como de súbito alguém lhe ouviu o pensamento.
Um homem a viu subindo as escadas, e desceu apressadamente com o intuito de ajudá-la. Ela parou em um dos degraus, e o esperou agradecida pela gentileza. Ele pegou alguns dos pacotes -na maioria os mais pesados- e subiu as escadas juntamente com ela. Na porta do apartamento ela parou, abriu a porta e antes que pudesse falar para que ele deixasse os pacotes ali mesmo que ela guardava, ele já tinha entrado e os colocado sobre a mesa. Então ela entrou, o agradeceu... E então ele trancou a porta e falou manso e tranqüilo, que não tinha a intenção de machucá-la, e que sendo assim não teria necessidade da mordaça. Ela exibia olhos de choque, e sem conseguir proferir uma palavra, consentiu com a cabeça.
Ele conclui o ato sombrio e covarde, contra aquela mulher e se dirigiu a cozinha. Ela sem conseguir respirar direito e tonteando, enrolou seu corpo nu em um lençol e dando passos tremidos conseguiu ver, o seu estuprador amolando uma faca na parte superior da pia de sua cozinha. Sem pensar duas vezes, se esquivou lentamente pelos cômodos de seu apartamento, abriu a porta da frente e caminhou até o apartamento vizinho.
Mais tarde, a polícia é quem estava em seu apartamento prendendo em flagrante o homem que a enganara, e que brutalmente tivera assassinado outras mulheres em dias anteriores, enganando-as da mesma forma: gentil e amável!”
O caso foge do óbvio. Aos nossos olhos, bandido tem cara de bandido.Estuprador tem cara de estuprador. No entanto, dia-após-dia nossos olhos são abertos por acontecimentos que chocam, e que fazem com que nós mulheres andamos cada vez mais assoladas pelo terror de pessoas que ainda se sentem no direito de chamar uma prostituta de vagabunda.
Quanto maior a pobreza, maior o risco para as mulheres. Sempre haverá um patrão nojento se sentindo o dono de toda a sua empresa, inclusive das estagiárias que contrata quando quer e demite quando e “por que” quer. Sempre haverá um esposo achando que pode “dominar” a mulher em troca de favores. (Aqui o sentido da palavra “dominar” quer dizer, espancar, abusar e TUDO o que passar pela cabeça do indivíduo no momento.) Enquanto nascer músicas do tipo “dói um tapinha, não dói”, sempre haverá um marmanjão que acha que pode pesar o dedo sobre uma mulher.
Além do estupro ainda são utilizados outros tipos de violência contra a mulher, tais como: socos, pontapés, bofetões; ameaças com o intuito de satisfazer os desejos não dela, mas dele; como qualquer ato de luxúria; as ameaças de morte, feita por palavras ou gestos; e ainda quando o homem não reconhece a paternidade, obrigando a mulher a recorrer à justiça. Infelizmente nem sempre as marcas são visíveis, alguns parceiros preferem à agressão moral, que causam dores psíquicas que ficam pra sempre na vida de suas parceiras.
A maioria das mulheres não denunciam seus parceiros, por medo de serem desmoralizadas perante a sociedade, por seus filhos que ainda acreditam que têm um bom pai e em outros casos, por dependerem financeiramente de seus parceiros. No entanto a denuncia tem que ser feita, para colocar um basta à violência doméstica e como incentivo para outras mulheres que preferem se calar. Enquanto a sociedade ocultar este tipo de crime tão presente em nosso meio, sempre haverá um risco de sua mãe, sua namorada, sua amiga ou sua irmã passar por isto.
O meu apelo é: Denuncie!
Delegacias em Joinville:
- DELEGACIA DA MULHER 6º DP (AMÉRICA)
3433-5950 - Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente Endereço: rua Helmut Falgather, 215 - Boa Vista Tel.: (47) 461-3807
- DELEGACIA DA MULHER .
RUA DOUTOR PLÁCIDO OLÍMPIO DE OLIVEIRA, 843 - BUCAREIN
CEP: 89202450 - JOINVILLE - SC
TELEFONE: (47) 3433-3202 - Delegacia da Mulher
Tel: (47) 3461-3822
Rua: David Reis, 75 - Itaum
Post by: Ana Maria Hostin
5 comentários:
Pois é, a sociedade ainda vê as mulheres como somente um objeto, que se usa e depois joga fora, porém somos muito teimosas pra ficar em casa tricotando, então vamos para o mercado de trabalho, assumimos nosso compromisso, com o trabalho e a casa, podemos cozinhar, enquanto fazermos dormir nossas crianças, lavamos roupa enquanto escrevemos um texto.
Tudo porque se vc só trabalhar será criticada, se só for dona de casa será criticada, mulher para ter um lugar de destaque na sociedade,tem que se virar em 03, fazer de tudo, e ainda ser bela e formosa.
Pois vivemos em uma sociedade regida por machistas, que ditam as regras e as vaquinhas de presépio tem que acatar, mas como ja disse somos muito teimosas, falo por mim que posso perder o emprego, mais não há patrão no mundo que passará a mão, sem levar um belo soco na cara, e um processo nas costas.
Enquanto existirem vaquinhas de presépio e um sociedade que só quer um objeto para se divertir, sempre haverá uma mulher ferida.
De que adiante comemorar o Dia da Mulher, se na verdade isso é só no calendário???
muito bom o texto, para mim as pessoas que comentem violencia contra a mulher, antes de ser morto deveria sofrer tu o q ela sofreu ser estuprada violentadio etc.. pq afinal não existe nenhuma lei contra o estupro em homems..hauhauhauhaua
bjão
Um assunto que para muitas mulheres ainda é tabu... Por que não nos valorizarmos? Por que deixar a sociedade nos rotular como um objeto, onde somos usadas, cuidamos de filhos...casa...muitas vezes trabalhamos fora...e ainda assim somos criticadas...Será que a sociedade está errada? Com certeza! Mas nós mais ainda... por que deixamos tomar conta...criticam,mas não fazemos nada...simplesmente continuamos a "rotina".
O machismo..em pleno século XXI, onde mulher tem que estar sempre "abaixo"...comandada por um homem... e o pior de td...muitas vezes se deixam abusar para continuar tendo seu pão de cada dia...
Se cada uma de nós fizesse o que fosse capaz...mostrasse o valor que cada uma tem,
com toda certeza, isso iria mudar.
Bom, é um texto forte, direto, consiso
Trabalhando em escola e indo a presidios, vc começa a enteder a formação desses caras q rão fazer essas atitudes
Então surgem duas analises
Psicologicamente falando, ele é um doente, que se exita com o medo de suas vitimas, e assim obtem suas ereções e orgasmos, como alguem q curte ver mulher gravida nua ou ser amarrado e chicoteado
Mas, ele rompe a liberdade pessoal de alguem, e isso e trata de um crimw
Pelo lado Alexandre, acho que eles deveriam passar por um extremo tratamento de torturas, analise sob risco, ter seu corpo condenado a morte após ele ficar sendo torturado até cumprir a idade de suas vitimas e no final, seu corpo usado para estudos medicos e os resto cremados
Mas acima de tudo, um justiça seria e formal, q da ao criminoso o q ele da a sua vitima
Qto ao jeito machista citado pela perfeita Manu, não vou comentar, tenho aversão de machistas, feministas e gay libertys. E a Manu sabe q eu nã apoio esses caras q não sabem apreciar a mulher como mulher e não bicho ou maquina.
Em tempo, alguem qui vetou um texto anti rap, só para lembrar eles e o funk são os maiores destruidores de mulheres.
Alexandre
E a mulherada dança e canta junto: "Vai cachorraa, vai cachorraaa..." ¬¬
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