terça-feira, 30 de setembro de 2008

Somente um cálice


Somente um cálice

Peço um cálice de tempo;
Peço um cálice de amor;
Peço um cálice de esperança;
Peço um cálice de tolerância;
Peço um cálice de humor;
Peço um cálice de bondade;
Peço um cálice de dignidade;
Peço um cálice...
Só não peço um cálice de sangue...
Deste cálice as guerras “santas” se alimentam...
Deste cálice os corruptos estão embriagados...
Deste cálice os mercenários da educação bebem...
Deste cálice a violência usufrui...
Por este cálice, a mãe chora.
Por este cálice, a criança grita.
Por este cálice, o pai é assassinado.
Por este cálice, a humanidade sucumbirá.
Por este cálice, a natureza clama.
Por este cálice, a Terra suplica.
Por este cálice, o mundo está em chamas.

- Emanueli -

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

As barbaridades da Guerra (homens).

Escravas sexuais expõem conflito entre Coréia do Sul e Japão


Grupo de idosas se reúne todas as quartas em frente à embaixada do Japão em Seul. Elas exigem pedido de desculpas do governo nipônico.

Um grupo de idosas se reúne todas as quartas-feiras na frente da embaixada do Japão, em Seul, para tocar numa ferida que ainda não está cicatrizada na Coréia do Sul: os abusos sexuais cometidos pelos militares japoneses contra mulheres coreanas durante a Segunda Guerra Mundial. Elas exigem que o governo nipônico peça desculpas às mais de 200 mil vítimas que fizeram parte do sistema de escravidão sexual implantado nos países asiáticos sob ocupação militar japonesa, do final dos anos 30 até o final da grande guerra, em 1945.

Segundo uma entidade coreana criada para cuidar das sobreviventes e ajudar na divulgação das atrocidades, as vítimas eram recrutadas à força e obrigadas a servir sexualmente os soldados, que as chamavam de "damas de conforto". "Vamos continuar protestando até que o Japão reconheça sua culpa, peça desculpas e puna os responsáveis", disse, uma das representantes dessa entidade, cujo nome oficial é "Conselho de Mulheres Recrutadas para Escravidão Sexual Militar pelo Japão". As reunião semanais ocorrem desde 1992. As histórias das "damas de conforto" ficaram conhecidas no final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Segundo depoimentos das sobreviventes, as mulheres tinham de servir mais de 30 homens por dia. Todos os dias. Elas viviam em pequenos alojamentos e muitas sofreram abusos durante vários durante anos seguidos

Lee Mao Tao é uma delas. Com 80 anos, conserva uma memória tão boa que chorou quando começou a contar sua história. Ela tinha 13 anos e vivia em Pyongyang, hoje a capital da Coréia do Norte, quando foi levada de casa pelos soldados japoneses. Passou quatro anos num alojamento sofrendo abusos diários antes de ser libertada. “Um dia, o Exército chegou em casa e disse à minha família que as mulheres tinham de ir para uma fábrica para trabalhar. No entanto, quando chegamos lá não havia nada, apenas soldados japoneses, muitos quartos e várias mulheres. No dia seguinte, de manha cedo, havia uma fila enorme de militares na frente de cada quarto. Havia tantos que eu não podia nem contar. Os soldados entravam, estupravam as mulheres e saíam para dar lugar aos outros. Vivemos assim durante vários anos.” disse Lee Mao Tão.


Lee Hwan Yun, de 85 anos, morava em Pusan, no sul da península coreana, quando foi seqüestrada pelos militares, em 1938. Ela disse que passou seis anos como "dama de conforto" e que ainda hoje sente muita raiva. “Eles (os japoneses) fizeram algo imperdoável. Eu ainda sinto muito e chorei no último protesto na frente da embaixada japonesa”, afirma. “No começo eu ficava com vergonha de falar, mas agora quero que as pessoas saibam o que eles fizeram e que eles peçam desculpas.”


"Houve julgamento contra os criminosos alemães depois da Segunda Guerra Mundial, mas os criminosos japoneses que cometeram essas barbaridades não foram julgados, com raríssimas exceções", completou a coreana.



Site: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL59720-5602,00.html#arte





ESPERO QUE TODOS SINTAM, A MESMA REVOLTA QUE EU SINTO, AO TÉRMINO DA LEITURA.

terça-feira, 2 de setembro de 2008


Mundo

A verdade é uma só
Estamos morrendo
A civilização está no fim
O homem vai sucumbir
Viraremos pó
Seremos dizimados por nosso ódio
Onde está a justiça?
Onde está a liberdade?
Está nos bolsos cheio dos ricos
Nas barrigas vazias das crianças
Na lágrima de uma mãe
No sangue de um pai
A justiça e a liberdade
Estão nos sonhos de cada um de nós
E não está pronta
Para tornar-se realidade
Agora é ilusório, utópico.
A justiça está ameaçada
A liberdade chorando a tristeza
Não haverá mundo livre
Mundo justo, mundo feliz.
Não com os nossos líderes, no poder,
Não com a nossa vida valendo cifrões,
Não neste mundo...

- Emanueli -