sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A hora!


Após o bosque florido,
Longe dos riachos
Lá onde a nevoa habita
Ela se esconde (solitária)
Ninguém a acompanha
Nem os bons, ou os maus,
Todos preferem distância.
Algumas vezes...
Ela aparece repentinamente
Mas logo volta para seu repouso
Quando o sol se põe
E a lua brilha
Silenciosa, calma e melancólica.
Rápida como um relâmpago
Tranqüila como uma borboleta
Que sai do casulo.
Essa sensação irreal
Esse estremecido de alegria
Minha amiga quimérica
Chama meu nome – sussurrando
A onda fez seu último movimento
A vista já está turva
Letras borradas, palavras sem nexo.
E hoje faço reverência a ela.
A morte!

(Emanueli)

3 comentários:

The_Cat disse...

Poucas coisas que leio me deixam parada olhando o texto sem saber o que comentar, os seus poemas fazem isso...

Esse em especial, me deu uma sensação de paz quando li.

Bom, muito bom =)

DIABO QUE TE CARREGUE disse...

Parece q tens mais uma fã!!

Mas realmente teus poemas cativam e estimulam a reflexão quanto ao sentimento proposto...

Bjos... T.A.

alexandre disse...

novamente vc me surpreende
mas sejamos francos, vc tem esse dom mesmo
otimos poemas como sempre
textos que nos deixam a vontade para enlouquecer

=*