quinta-feira, 29 de maio de 2008


Faço parte da engrenagem, da grande máquina da ignorância;

Que segue de passos largos para a destruição.

O amor comprado em pacotinhos;

Pensamentos vendidos em barraquinhas;

Matem os mercenários, que vendem conhecimento.

Matem aqueles que nos empurram para o precipício do destino.

Façam isso, digam aquilo...

Não senhor, Sim senhor!

Configure sua mente, desconfigure sua personalidade.

Corram, pois lá vêm eles os abutres do futuro

Cuidado com o que vão fazer reinstalar o sistema.

Pois bem meus senhores, chegou a nossa vez,

Greve das maquinas, a engrenagem humana parou.

Com licença, mas educação não é mercadoria.

Somos revolucionários, com nossos estandartes

E isto é o que nos cabe defender,

Morreremos lutando contra o ianque agressor.

Afinal sinto meu interior se desintegrandoSenhor!

A máquina parou.

– Emanueli –

quarta-feira, 14 de maio de 2008

VIVA

Talvez o amanhã não mais exista
O que você tem feito
Que marcas você deixou
Como foi sua jornada
Quantos amigos, cultivou.
Um dia sua alma estará livre
E voara, fora de seu corpo.
E para onde irás?

O sol vai se por
Para seus olhos fechar
E o que haverás deixado para trás
Por isso viva, cante, chore e imagine
Imagine um mundo melhor
E tente realiza-lo
Só o tempo, pode dizer.
Ate aonde vai à estrada
Então corra, viva.
Suspire e ame antes de seu coração congelar
Ontem é historia
O amanha é um mistério
Hoje é uma dádiva
Por isso o chamamos presente.



- Emanueli -

terça-feira, 6 de maio de 2008

"Venta noite, ventania.
E eu pelas ruas a andar
Ouvindo canções sussurrantes,
Dentro da minha cabeça a vibrar
O universo gira de sonhos;
As portas se abrem para a noite varar.
Destino errante, escura é à noite.
Então canto, as canções da minha mente.

E me misturo as várias vozes,
E na mistura de vozes ele me olha.
Indignado por não viver no meu mundo
Fica pasmo, a cabeça balança;
Como se negasse aquela visão,
Chego perto do seu coração
E ao ritmo dele criamos nossa canção.
Para o meu labirinto o conduzo,
Um Fauno nos aguarda no final da jornada
Vamos correr, chorar, sorrir, assustar;
Agora olhe nos olhos, fundos e perdidos!
Estende a mão e me aceita
A aventura dramática começa
A noite venta lá fora
Aqui a brisa sopra suave
Embaladas pelas canções sussurradas..."

Escrito por: Emanueli Lopes.





Criado no dia 02 de maio de 2008.


Numa tarde entediosa =