sexta-feira, 7 de novembro de 2008

No Mais Alto Grau da Hipocrisia


No Mais Alto Grau da Hipocrisia

Gustavo Böttcher & Emanueli Lopes

Vida sombria, olhar mórbido,
Pele gélida, mente cega.
Palavras turvas, gestos manipulados.
Vidas conduzidas pelo fio da hipocrisia

Discurso de belas palavras
Vindas da boca profana
Do líder oculto
Onde cremos em tudo
E em nada vivemos

Minha fúria, meu ódio.
Meu nojo e minha repugnância
Minha fúria, meu ódio.
Meu repulso e minha ira

Guiados pela luz que nos cega
Aceitando tudo, em pacto com nada.
Sem liberdade, crendo na mentira.
No mais alto grau da hipocrisia

Minha fúria, meu ódio.
Meu nojo e minha repugnância
Minha fúria, meu ódio.
Meu repulso e minha ira

3 comentários:

Ana Carolina. disse...

A realidade dita no mais cobiçado meio de comunicação dos românticos. O poema.

Roberto disse...

Muito lindo seu poema..
Escreveste de forma literária.
Fazendo com que o leitor, leia as entre-linhas postas pelo escritor.

Muito lindo.

Ana Carolina. disse...

Ele foi escrito com chuva. Por que aqui também tava parecendo Joinville ontem. hahaha
O autor? É eu :x