Vejo aquele filme em preto e branco.
Contando a minha história pouco colorida,
Talvez, mais uma repetida.
Que repentinamente
A vida começou a criar.
Vivemos num mesmo mundo,
Mas um mundo diferente,
Para cada um de nós.
E nesses mundinhos, vamos todos inventar,
Um sentido mais profundo,
Que leve mais que um segundo,
Para se concretizar...
E que me tire dessa inércia.
Essa rotina muitas vezes bipolar, dois lados extremos,
Como um tabuleiro de xadrez.
Parecem fragmentos do espelho,
Pequenos cacos de vida,
Espalhados pelo chão.
Manifestando toda a sua estupidez,
De uma vida monocromática.
Nessa minha vida em preto e branco,
Quem sabe pinte um vermelho
Revolução...
Emanueli