quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

2.000 anos de guerra.


Após a cortina se abrir,

Atenta para os destroços que sobrou

Conseqüência de toda ambição

Efeito de sempre querer além.

O que sobra são as dores,

Os cartuchos de bala no chão,

Casas queimadas, cidades em chamas,

Pedaços de um corpo,

Que outrora foi uma menina.

Ela aprendeu cedo demais,

O lado áspero da vida,

O rito de passagem.

Que a cada dia,

Surge prematuramente

Porém somos apáticos,

Quando o som do coração parando

É o da pessoa ao lado.

Vivemos aprisionados,

Dentro de nós mesmos...

Ah, Thomas More,

E a sua quimérica visão do mundo

Não há lugar para ela aqui

Até a esperança, já fez as malas.

Aproximadamente nonsense

O que é ideal, é inalcançável...

A cada manhã,

Apareceram novos cadáveres

Cada vez, mais jovens,

Cada vez, mais inocentes,

E no final do dia

Estaremos lavando nossas mãos

Que estão sempre sujas de sangue

Emanueli

4 comentários:

The_Cat disse...

Me lembrou muito, letra de música dos anos 80, ao melhor de Legião Urbana, Cazuzão ou Capital Inicial (senti certos ares de "Natasha" perdidos ali no meio) ficou ótimo!!
Tua forma de escrever, costuma dar uns tapas na cara de quem tá lendo! euheuheuehueheuh

SEMPRE BOM PASSAR AQUI ;****

Douglas disse...

manero mesmo :D

Marcos_Pyratta disse...

Mto bom ein...
Abraxx

Guga disse...

Adoro esse poema, tem tudo a ver com nossos discursos, tudo a ver com o que gostava de escrever no Last Dynasty.

Tudo a ver com a situação do Haiti (antes do terremoto, claro.)
Haiti para não dizer, a maior parte também da africa subsaariana, nao dizer o sudeste asiático, o oriente médio... e o por ae vai.

Que tão um "FUCK U.S.A."????

Bjkass!!