quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Impossibilidades?


Eu queria poder ter tido adeus, a minha faísca de sol.

Naquela noite que sorrateiramente te levou.

Queria poder ter tido, o quanto te amava, o quanto era importante pra mim.

Acho que em outros olhos estou dizendo isso.

E muitas outras mil palavras.

Um outro corpo, a mesma essência.

A minha faísca de sol, em meio à tempestade...

É estranho pensar que levei tanto tempo pra entender,

Que a nossa sintonia nunca findou,

Que era preciso andar na escuridão,

Para trilhar na luz sem tropeços.

Espero não ser um sentimento ilusório.

Porque só assim eu entenderia,

Essa dependência, esse amor, as brigas...

Porque sou tão birrenta e mimada,

E porque você ainda me perdoa.

Entenderia porque mesmo sem merecer,

Você volta, bate a porta, entra e canta.

Porque meus olhos ficam mareados de emoção.

Todos acharam impossível, loucura.

Mas quem liga, não é mesmo?

Essa conversa monologa, nem eu mesmo entendo.

Acho que vou adormecer em teus braços.

Como filha, irmã, como o seu primeiro e único amor.

Bons sonhos minha faísca de sol...

Emanueli

3 comentários:

The_Cat disse...

Me lembrou muito minha vó materna, já falecida e sobre um fato sobre mim: não sei dar adeus às minhas faíscas de sol, embora viva quase sempre no escuro =//

Ai ai...to meio down essa semana sabe? Desculpe se não tenho comentários muito produtivos...

Bjoo escritora ;*

Ana Carolina. disse...

Faça o que fizer, fale o que falar, sinta o que sentir, as vezes pode parecer loucura, mas o que seria do mundo, das pessoas se esses momentos de loucuras não existissem?
Várias crenças, várias raças, várias culturas, etc...Somos seres únicos e juntamente carregamos nossa bagagem, esta única também, para mostrar para quem mereça ou precise nossas experiências e sabedorias.
Beijo ;*

Guga disse...

Engraçado como essa poesia adapta-se a sentimentos diversos!

Isso é bom!

Bjoss!