A vida por muitas vezes é incoerente
Andamos a esmo na escuridão,
Aflitos, sem explicação.
Nada faz sentido, não há caminho,
Não existe direção, nem placas.
Então vivemos...
Nos dias de chuva,
Desligamos a mente.
Fechamos os olhos, para não enxergar,
Que o amanhã é invisível;
Que o amanhã é imprevisível;
No rosto, estampado está o medo.
Do coração, transborda dúvida.
De como continuaremos...
Dentro do meu mundo simétrico
É inconstante a insanidade
Aqui tudo é tranqüilo
Lá fora é melancólico e irreal
Ao final de tudo
O meu mundo é só meu.
Só eu vejo e mais ninguém.