Não é segredo que, em algumas culturas, pela tradição e pela miséria, as meninas são vendidas “em casamento” pelos pais. Isso acontece com as garotas em idades incrivelmente baixas, como 10 ou 12 anos, embora muitas destas culturas determinem, também, que se espere a transformação (fisiológica, ao menos) da criança em mulher para que o casamento seja consumado.
Ou seja, os maridos devem esperar suas púberes esposas menstruarem pela primeira vez antes de manter relações com elas.
O problema é que essa tradição guarda um monte de perigos. Em primeiro lugar, não é respeitado o desenvolvimento psicológico da menina que vira mulher; apenas se leva em conta o aspecto físico. As mulheres ocidentais sabem disso: quantas de nós não menstruram e ainda brincavam de casinha, sem pensar sequer em beijar na boca?
Então me respondam, quem protege a mulher? Quem entende os direitos femininos - e humanos - e briga por eles? Acima de querer mudar uma cultura milenar ou discutir as razões de um pai que aceita um dote de pouso mais de 2 mil dólares para entregar a filha de nove anos em casamento para um homem de 40, essa é a pergunta a ser feita em todas as sociedades — ocidentais e orientais, cristãs ou muçulmanas, ricas ou pobres: nós temos os mesmos direitos que os homens?
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