Às escolas públicas chegam crianças e jovens oriundos de todos os grupos sociais.
É uma variedade de culturas e de comportamentos, tão grande quantos os alunos em presença.
À escola pública pede-se que os ensine e eduque a todos. Uma das várias vantagens da escola pública, em relação à escola privada, é a sua demonstrada capacidade de acolher todos independentemente das suas capacidades ou incapacidades.
A escola pública abre as portas aos que a procuram sem filtrar ou escolher os que nela entram.
A escola privada escolhe, filtra, rejeita e seleciona o produto com que quer trabalhar.
A escola pública acolhe crianças e jovens entusiasmados pelo estudo e outros que detestam estudar. Recebe e responde a crianças portadoras de necessidades especiais. A escola privada ou particular, quando muito, especializa-se e faz da deficiência um bom negócio. A escola pública esforça-se por tirar partido do que cada aluno é. A escola privada escolhe o produto, seleciona o "material" a trabalhar e escolhe aqueles que prometem render mais com gastos mínimos.
Por todas estas diferenças e muitas outras fazer "ranking" em que se misturam os resultados de exames de alunos de escolas públicas e privadas é um disparate, uma burla.
Por todas estas diferenças e muitas outras fazer "ranking" em que se misturam os resultados de exames de alunos de escolas públicas e privadas é um disparate, uma burla.
Enquanto ficam discutindo sobre quem ganham o 1° lugar de melhor escola,
existem instituições que valorizam o aluno e não a estrutura física.
Com certeza esses alunos fazem jus a uma campanha que foi vinculada na mídia
durante um bom tempo “Sou brasileiro e não desisto nunca”.
Talvez porque, diferente de muitos alunos que tem acesso a boas escolas e faculdades públicas (com salas que se não impecáveis, pelo menos estão em condições para ensino/aprendizado),
os alunos do Colégio Estadual Equador, em Vila Isabel no RJ, sabem da importância de se aprender e valorizam o conhecimento... Mereciam uma valorização maior também.
Infelizmente muitos alunos e acadêmicos que tem acesso a uma educação
mais digna acabam transformando suas escolas e faculdades em banca de revistas,
central telefônica, salão de beleza, fofocódromo...
Só faltam colocar na porta da sala um plaquinha: WC