terça-feira, 28 de outubro de 2008

Todos os males


Todos os males

O demônio do terror,
Espalhou por toda terra.
Medo, dor e loucura.
Com tamanha força e rapidez
O arrepio do medo
De uniforme azul e estrelas brilhantes
O protetor caminha
O sonho da noite
Não mais nos pertence
Agora a noite é negra
As lembranças perturbam minha mente
Elas arrastam dramas humanos
No meu subconsciente aprisionam
Todo o peso de vidas mal feitas
Eu em mim, não estou.
Paira o silêncio fúnebre
A beira de um cruel abismo
Minha alma não quer ouvir
Todos os gritos de dor...

- Emanueli -

2 comentários:

DIABO QUE TE CARREGUE disse...

Conheço um demônio do terror,
De uniforme azul...

mas as estrelas brilhantes foram mais fortes!!!

huahuahauh

Jackie disse...

Para seu simples deleite poético.. heheh:

"Os labirintos
que cria o tempo
se desvanecem.
[Só fica o deserto.]
O coração
fonte do desejo,
se desvanece.
[Só fica o deserto.]
A ilusão da aurora
e os beijos
se desvanecem.
Só fica
o deserto.
Um ondulado deserto"
("E depois", de Garcia Lorca)

Um trechinho legal...

"Ninguém dorme pelo céu. Ninguém, ninguém.
Não dorme ningué.
As criaturas da lua ressumam e rondam suas cabanas.
Virão as iguanas vivas morder os homens que não sonham
e o que foge com o coração partido encontrará pelas esquinas
o incrível crocodilo quieto sobre o terno protesto dos astros.

Não dorme ninguém pelo mundo. Ninguém, ninguém.[...]"
(de "Cidade sem sonho", by Garcia Lorca)