segunda-feira, 7 de dezembro de 2009



Esses olhos azuis que iluminam,

O quarto escuro escondido, no castelo de pedra.

Tão frio quanto teu coração,

Que tento aquecer envolto em teus cabelos ruivos,

Mais quentes que os raios de sol,

Não menos ardente que tua pele.

Como criatura tão bela,

Devoradora de homens.

Doce feito mel, e mesmo assim,

Tão amarga quanto o fel.

Mais mortífera que picada de escorpião.

Canção encantadora de sereia,

Cantador do desabrochar.

Ela vem com esta vermelha cabeleira,

Torturando-me com toda sua emoção,

Age assim tão normalmente,

Criança não tão inocente, mas tão doce.

Com este olhar mui atraente.

Ah! Se seu amante eu fosse...


Emanueli

4 comentários:

Guga disse...

Essas ruivas são sacanas mesmos...
Realemente a melhor escolha de imagem...

The_Cat disse...

De cara, o poema e a imagem escolhida me lembraram de uma música, chamada Jolene da Dolly Parton (regravada por White Stripes tb) que é bem a ver com o tema!

Gostei bastante, e olha que não lá muito fã de poemas, mas como vc não é melosa e não rima amor com dor, gostei bastante!!

;***

Nathália disse...

A imagem é linda,os versos mais ainda.

Unknown disse...

Senti até o calor irradiado da ruiva! adorei!!!