Ao cair daquela tarde silenciosa e monótona,
O céu chorava ininterruptamente.
Observava em seus olhos, uma névoa sombria e melancólica,
E em suas mãos trêmulas uma necessidade.
Podia sentir sua inquietação aflorar em sua pele
Ela queria gritar, mas em vez de som,
O substituiu por letras, as lágrimas em frases,
Sua mente era um turbilhão de palavras,
Escrevia freneticamente, rabiscava impacientemente.
Seu pequeno idílico impetuoso
Era todo amor que ela queria,
Era o amor que precisava,
Uma fagulha de emoção.
Queria poder adormecê-la com uma canção de ninar,
Para não ver em seu rosto,
A dor de não amar.
Espera pequena, a chuva passar,
O brilho e o calor do sol, já vão voltar.
Ela descansa após escrever sua melopéia dramática,
Já expôs sua dor, que serão levadas com as últimas gotas da chuva.
E logo serão apenas mais algumas reminiscências...
Emanueli
2 comentários:
Meu, tuas poesias estão chegando num nível, hein? Já lhe havia comentado essa poesia, até porque você escrevendo-a!
BJOS e Parabéns!
Me vi nessa poesia, em muiitos momentos...principalmente do ano de 2009 =))
As "palpitações" já me deixaram sufocada muitas vezes...
Cara...fazia tempo que não lia algo que me deixasse meio, sei lá...travada sabe? Tipo, qdo aquelas lágrimas queimam e não descem...
F-O-D-A!
Meu preferido (L)
Não é à toa que vc tá cadastrada no meu cel como: Manu Escritora =)
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