No silêncio, derradeiros relâmpagos
Tremeluziram no horizonte, num instante
Olhos aflitos de espanto, pasmos, telepáticos
Todas as direções, mas nenhum caminho
Um pedido de socorro, um grito mudo
Tudo que respira, conspira
Lucidez embriagada
Cogumelo de luzes
“Garotinho” da devastação
Prepotência, experiência
Estúpida estratégia militar
Árvore alterada, frutos inexatos
Geração radioativa, paisagem assassina
Nuvem negra, morte causa de morte
Cogumelo de luzes
Nuvem da destruição
Manhã de covardes, mortes instantâneas
Tatuado esta em nossos corpos
A rosa que sangra
No útero das sombras...
Emanueli
5 comentários:
Mãe do meu poema "Sob Mil Sois"
Clássico!
Bjos T.A.
Guga
Tava ouvindo Legião quando escreveu? =) cara...sai daqui e vai ganhar o mundo escrevendo letras BOAS de músicas, faz favor? (L)
;**
Gostei do novo visu do blog ficou lindo. Me ensinaaaa? As cores se entrelaçaram tão bem quanto um pôr do sol visto daqui da minha janela de trabalho. É lindo... Ainda tiro uma foto.
E sobre o poema, eu sempre me pergunto, quem é que vence uma guerra? De dois lados, quem é que sai ganhando? Será que interesses políticos valem a destruição de famílias e famílias?
Sou suspeita por falar, mas ganhei o dia, vindo aqui hoje.
Um bom dia pra ti!
E o findê chegaaaando!
Beijo.
ah! vai tomar no cú
como escreves tão bem?
tá, mas parabéns manú
um dia faço um bom poema também
ou não
xD
Postar um comentário