sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cogumelo de luzes


No silêncio, derradeiros relâmpagos

Tremeluziram no horizonte, num instante

Olhos aflitos de espanto, pasmos, telepáticos

Todas as direções, mas nenhum caminho

Um pedido de socorro, um grito mudo

Tudo que respira, conspira

Lucidez embriagada

Cogumelo de luzes

“Garotinho” da devastação

Prepotência, experiência

Estúpida estratégia militar

Árvore alterada, frutos inexatos

Geração radioativa, paisagem assassina

Nuvem negra, morte causa de morte

Cogumelo de luzes

Nuvem da destruição

Manhã de covardes, mortes instantâneas

Tatuado esta em nossos corpos

A rosa que sangra

No útero das sombras...


Emanueli

5 comentários:

DIABO QUE TE CARREGUE disse...

Mãe do meu poema "Sob Mil Sois"

Clássico!

Bjos T.A.

Guga

DIABO QUE TE CARREGUE disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
The_Cat disse...

Tava ouvindo Legião quando escreveu? =) cara...sai daqui e vai ganhar o mundo escrevendo letras BOAS de músicas, faz favor? (L)

;**

Ana Hostin disse...

Gostei do novo visu do blog ficou lindo. Me ensinaaaa? As cores se entrelaçaram tão bem quanto um pôr do sol visto daqui da minha janela de trabalho. É lindo... Ainda tiro uma foto.

E sobre o poema, eu sempre me pergunto, quem é que vence uma guerra? De dois lados, quem é que sai ganhando? Será que interesses políticos valem a destruição de famílias e famílias?


Sou suspeita por falar, mas ganhei o dia, vindo aqui hoje.

Um bom dia pra ti!

E o findê chegaaaando!

Beijo.

Guilherme disse...

ah! vai tomar no cú
como escreves tão bem?
tá, mas parabéns manú
um dia faço um bom poema também
ou não
xD