quarta-feira, 23 de junho de 2010

A marcha


De uma ponta a outra

Queimou a cidade terrivelmente.

Fúria em combate imponente.

Já antes do crepúsculo,

Pus os pés no lugar,

Onde as chamas brotavam do teto

E nas flechas utópicas da benevolência,

Repousa o ódio e a ambição pelo poder.

Raios rompem os sete céus,

E as montanhas são altas,

Estamos cercados pelas chamas,

Então os golpeamo com nossas espadas.

Espero carregar seu crânio em minha lança.

A morte não assusta os bravos...

Aguarda-me depois um banco para festa

E beberemos em breve cerveja...

A tempestade uiva selvagem na noite,

Não devemos temer os guerreiros,

Pois não carregamos mais tesouros,

Levamos em nossos ombros

Nosso rei morto,

Nesta noite, ele é sereno.

Porém forte, sem queixa e sem temor,

Alegres nós aguardamos

Ao fim de tudo, campos quentes de girassol...


Emanueli

5 comentários:

Ana Carolina. disse...

Seu texto,como sempre, muito interessante e intrigante. Adoro-os.

O novo visu do blog eu gostei também =D

;*

Guga disse...

Não precisa estar ouvindo TURISAS para este 'hino' arrepiar o leitor.

Vontade louca de arrancar cabeças! XD

Bel disse...

Supimpa!
Seus textos me impressionaram muito, são maravilhosos. Já virei seguidora do blog. ;)

Manu, você é foda!
Parabéns!

Beijos :*

Bernardo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bernardo disse...

Pow...
esse fico muito foda :D
Gostei pra caralho...
Meu Mina eu tenho medo de vc ;D