segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tirocínio das vidas


Viver o encanto da ópera,

Entre a luz e a escuridão

Diga-me, o porquê das palavras escritas,

Porque meu corpo estremece ao ouvi-las.

Aquela silhueta que bem conheço,

Traz consigo uma solitária melodia,

Dançada em meio aos véus da tristeza.

O que será aquela parte escura em meu peito?

Porque a lacuna fria me causa tanta dor?

A esmo, continuo a escrever...

As palavras me tornam vivo,

Apesar de o corvo estar na janela.

A mensuração dos meus atos,

O exílio dos meus pensamentos,

Toda a repressão por um fio.

Cabisbaixo, continuo a escrever...

A vista um tanto perturbada,

É difícil continuar...

Entre doces lembranças

E a situação em que me encontro

As mãos estão trêmulas

E o futuro? Ah, sim o futuro,

Incerto, turvo e duvidoso.

5 comentários:

Guga disse...

Manu e o tirocínio da literatura.

Muito bom, cada vez melhor!

Bruna disse...

Ah, o universo das palavras sempre tão atraente.

Valdirene disse...

Manu linda e querida...
Fico admirada com tanta inteligência e perspicácia fluindo por meio dos seus escritos!!!
Com certeza, a fonte é Deus, conforme Provérbios 2:6...
Mil bjos, com saudades sempre...

ítalo puccini disse...

o porquê das palavras escritas

pode ser

o porquê das palavras lidas.

abraços.

Elenita Rodrigues disse...

De muito bom gosto o seu blog... =)
Beijo.