Viver o encanto da ópera,
Entre a luz e a escuridão
Diga-me, o porquê das palavras escritas,
Porque meu corpo estremece ao ouvi-las.
Aquela silhueta que bem conheço,
Traz consigo uma solitária melodia,
Dançada em meio aos véus da tristeza.
O que será aquela parte escura em meu peito?
Porque a lacuna fria me causa tanta dor?
A esmo, continuo a escrever...
As palavras me tornam vivo,
Apesar de o corvo estar na janela.
A mensuração dos meus atos,
O exílio dos meus pensamentos,
Toda a repressão por um fio.
Cabisbaixo, continuo a escrever...
A vista um tanto perturbada,
É difícil continuar...
Entre doces lembranças
E a situação em que me encontro
As mãos estão trêmulas
E o futuro? Ah, sim o futuro,
Incerto, turvo e duvidoso.
5 comentários:
Manu e o tirocínio da literatura.
Muito bom, cada vez melhor!
Ah, o universo das palavras sempre tão atraente.
Manu linda e querida...
Fico admirada com tanta inteligência e perspicácia fluindo por meio dos seus escritos!!!
Com certeza, a fonte é Deus, conforme Provérbios 2:6...
Mil bjos, com saudades sempre...
o porquê das palavras escritas
pode ser
o porquê das palavras lidas.
abraços.
De muito bom gosto o seu blog... =)
Beijo.
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